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23 de agosto de 2013 - 17:00
41
Beleza

Sobre as regras inventadas

Marianice tem levantado no Twitter algumas questões importantes sobre as regras que não fazem sentido na nossa vida.

liberdade-maquiagem-001

Assim como ela, ultimamente me sinto exausta pensando sobre coisas que não mereciam ganhar tanto espaço na minha vida. Como se a gente já não tivesse cobranças o bastante, nós mesmas criamos novas regras o tempo inteiro. É como se houvesse um manual da vida da mulher atual, com leis para a forma que você se veste, o peso e formato certo para o seu corpo, as instruções para o relacionamento perfeito, o passo a passo da vida profissional ideal, as possibilidades de maquiagem e cabelo socialmente aceitas, a idade certa para cada decisão…

O tempo inteiro apontamos e criticamos defeitos que a gente acredita que fogem desse tal manual imaginário da perfeição. No auge da hipocrisia, como se não fosse suficiente se culpar por tudo o que “sai da linha”, ainda queremos estabelecer as regras para a próxima. Fulana cortou o cabelo bem curtinho, que judiação! Ciclana tem um rosto tão bonito, porque não emagrece?! E Beltrana que namora a 13 anos e ainda não casou? (Lhes lembra alguém?! heheh!)

E como não se importar com o que a gente ouve? Difícil né, o sangue é quente e o coração é grande, alvo fácil. Só que a vida é uma só – e é sua. Assuma as rédeas da liberdade de fazer as suas vontades. Senão um dia você se dá conta do inesperado: de repente, você não é mais você mesma. Se moldou e se podou tanto para não ir contra o que dita a ~sociedade~, que perdeu a própria essência.

Porque nossa essência, a alma, aquilo que a gente é de verdade, só floresce com espontaneidade. Já existem regras reais o suficiente para que a gente possa se dar ao luxo de se permitir mais. De ser mais leve. De ser mais livre. E de se preocupar menos com o que os outros escolhem fazer de suas vidas.

São muitos limites, preconceitos e julgamentos e não é fácil se livrar de tudo isso. É preciso coragem! Esse movimento pode começar aqui e agora, só depende de você! ♥

liberdade-maquiagem-002

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41 Comentários

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  1. Thaís
    23 de agosto de 2013 - 17:22

    São coisas que já estão tão enraizadas na nossa história que fica difícil a gente querer mudar as impressões dos outros, essas ‘regras’ e cobranças. Não é impossível, é algo que se deve trabalhar todo dia, tanto consigo mesma quanto as pessoas ao redor. Assim como já tinham esteriótipos em 1600 existem em 2013.
    Eu adoro essa frase do Dr. Seus (e sempre levo comigo): ” Seja quem você é e diga o que você sente, pois aqueles que se importam não importa; e aqueles que importam não se importam.”

    Bjos :) (http://dlust20.blogspot.com.br/)

    • Lia
      24 de agosto de 2013 - 21:29

      Thaís em 23 de agosto de 2013 às 17:22 disse:

      São coisas que já estão tão enraizadas na nossa história que fica difícil a gente querer mudar as impressões dos outros, essas ‘regras’ e cobranças. Não é impossível, é algo que se deve trabalhar todo dia, tanto consigo mesma quanto as pessoas ao redor. Assim como já tinham esteriótipos em 1600 existem em 2013.
      Eu adoro essa frase do Dr. Seus (e sempre levo comigo): ” Seja quem você é e diga o que você sente, pois aqueles que se importam não importa; e aqueles que importam não se importam.”

      Bjos :) (http://dlust20.blogspot.com.br/)

      É trabalho de formiguinha! Começa a mudança pela gente, sendo firme, sem desistir porque “o mundo está errado”. E vai levando a ideia aos poucos, até que mais gente comece a aderir!!!

  2. Biessa
    23 de agosto de 2013 - 17:27

    Interessante a discussão. AQcho que é dificil pra todos, mas pras mulheres é ainda mais.
    Só não entendi pq a tag publicidade no post…?

    • Lia
      24 de agosto de 2013 - 21:29

      Biessa em 23 de agosto de 2013 às 17:27 disse:

      Interessante a discussão. AQcho que é dificil pra todos, mas pras mulheres é ainda mais.
      Só não entendi pq a tag publicidade no post…?

      Biessa: a campanha é de uma marca, que ainda não quer se revelar! :)

  3. Bel
    23 de agosto de 2013 - 17:31

    Eu não quero ~polemizar~ aqui, mas o feminismo chama essa atitude de ver a colega como rival de slut shaming (nossa como a roupa dela tá curta, como o cabelo tá feio, etc etc) e é uma coisa muito ruim, mesmo! Quando a gente descobre que ver as coisas boas dos outros é muito melhor do que falar mal, a vida ganha uma leveza maravilhosa e a auto estima melhora, tb! Quando a gente não fala mal dos outros se torna mais difícil de escutar as bobagens que falam da gente :))

    • Ana
      23 de agosto de 2013 - 17:58

      Bel em 23 de agosto de 2013 às 17:31 disse:

      Eu não quero ~polemizar~ aqui, mas o feminismo chama essa atitude de ver a colega como rival de slut shaming (nossa como a roupa dela tá curta, como o cabelo tá feio, etc etc) e é uma coisa muito ruim, mesmo! Quando a gente descobre que ver as coisas boas dos outros é muito melhor do que falar mal, a vida ganha uma leveza maravilhosa e a auto estima melhora, tb! Quando a gente não fala mal dos outros se torna mais difícil de escutar as bobagens que falam da gente :))

      Acho que tudo vai além do slut shaming, mas é tudo bem intrínseco ao feminismo mesmo assim.
      Eu já botei um limite bem grande no quanto os outro interferem na minha vida faz um TEMPO (desde que engordei, pra ser mais exata). Só acho engraçado que é 2013 e o povo ainda não perdeu essa mania de ditar regras de comportamento da vida alheia…

    • Bel
      23 de agosto de 2013 - 18:03

      Bel em 23 de agosto de 2013 às 17:31 disse:

      Eu não quero ~polemizar~ aqui, mas o feminismo chama essa atitude de ver a colega como rival de slut shaming (nossa como a roupa dela tá curta, como o cabelo tá feio, etc etc) e é uma coisa muito ruim, mesmo! Quando a gente descobre que ver as coisas boas dos outros é muito melhor do que falar mal, a vida ganha uma leveza maravilhosa e a auto estima melhora, tb! Quando a gente não fala mal dos outros se torna mais difícil de escutar as bobagens que falam da gente :))

      Ana, concordo, não quis me aprofundar pq já sabe né? “Mimimi feministas chatas odiadoras de homem” :P
      É chato demais isso, mesmo. A galera acha que tá fazendo por bem, mas não rola uma empatia pra perceber que muitas vezes vc tá humilhando a pessoa

  4. Vivi
    23 de agosto de 2013 - 17:45

    Bem legal, Lia! às vezes me pego pensando se sou a única que fica surpresa com tantas regras que “devemos” seguir…

    Ps: não entendi direito o porque da publicidade, mas vou ficar aguardando! hehe

  5. Gaby Greiner
    23 de agosto de 2013 - 18:02

    A revista Tpm fez uma materia super legal esse mes, numa temática bem parecida. O quanto somos “enganadas” com produtos milagrosos para ficarmos mais bonitas, mais magras, ter o relacionamento perfeito, etc etc
    E esses sao conceitos que estao com a gente desde sabe-se la quando, crescemos ouvindo tudo isso, sendo criticadas e criticando.

    Acho essencial esse tipo de post, e por isso te considero umas das, senao a melhor blogueira. Parabéns Lia.

    Aproveitando, parabéns pelo futuro casamento, torço muito por vcs, que sejam muitooo felizes ;)

  6. Hannah Beatriz
    23 de agosto de 2013 - 19:03

    Lia, lindo o seu post, de coração, e o que eu vou falar agora tá longe de ser pra você, é só um desabafo também. A vida é assim mesmo, cobra que você tenha o corpo x, use roupas y e goste das coisas z, e vira e meche, eu vejo N blogs fazendo posts com a mesma temática que esse, levantando a mesma bandeira: “libertem-se, sejam vocês mesmas” e etc. Só que aí, na semana seguinte, a gente entra no blog da pessoa, e lá tá um post com tendencias da moda, o que você pode combinar e o que não pode, como você deve se maquiar, receitinhas para emagrecer, dicas de namoro e etc, etc. E é claro que meninas de 14 anos, que ainda estão construindo uma visão de mundo, vão querer copiar essas blogueiras, vão querer ser bem sucedidas iguais a elas, vestir as mesmas coisas que elas, serem tão “legais e descoladas” quanto elas. Mais uma vez, Lia, isso não é com relação ao seu blog, te admiro muito pela sua personalidade e originalidade, mas é que tem muitas fulaninhas na blogsfera que, infelizmente, seguem esse perfil que falei…

  7. Amanda
    23 de agosto de 2013 - 19:09

    Sempre fui de andar com os meninos porque vejo muito dessas cobranças vindo, além da família, das minhas amigas mulheres, em especial as relacionadas ao físico. Tem muita gente bitolada com aparência (e aparências) nesse mundão… Mas aí comecei a fazer pole (tava afim de uma atividade física diferente) e vou te contar, eu nunca conheci uma comunidade feminina tão isenta de preconceitos. Lá fiz amizades com pessoas que levam um estilo de vida completamente diferente do meu e é a primeira vez na vida que eu convivo com mulheres que não ficam: “ai, a fulana podia emagrecer/engordar um pouquinho” (e olha que a gente fica com pouquíssima roupa na frente das outras) ou então “olha a roupa da ciclana, que brega/ela podia esconder essa barriga/etc etc” ou mesmo julgando o estilo de vida das outras (ex.: “fulana vive terminando com esse namorado, é claro que não vai dar certo”). Inclusive, já ouvi comentários de uma das meninas elogiando pra mim o corpo de uma das meninas que foge bastante do padrão de beleza que é pregado por aí, e me peguei concordando que sim, o corpo dela era extremamente bonito.
    Acho que muito dessas cobranças e julgamentos vem de nós mesmas, mulheres, então fica a dica pra cada uma que ler esse comentário pensar mais em seus comentários/ações e espero que aos poucos a gente possa dar mais valor a belezas reais e ser mais desapegadas de padrões de beleza e comportamento pregados pela sociedade em geral.

    • Lia
      24 de agosto de 2013 - 21:32

      Amanda em 23 de agosto de 2013 às 19:09 disse:

      Sempre fui de andar com os meninos porque vejo muito dessas cobranças vindo, além da família, das minhas amigas mulheres, em especial as relacionadas ao físico. Tem muita gente bitolada com aparência (e aparências) nesse mundão… Mas aí comecei a fazer pole (tava afim de uma atividade física diferente) e vou te contar, eu nunca conheci uma comunidade feminina tão isenta de preconceitos. Lá fiz amizades com pessoas que levam um estilo de vida completamente diferente do meu e é a primeira vez na vida que eu convivo com mulheres que não ficam: “ai, a fulana podia emagrecer/engordar um pouquinho” (e olha que a gente fica com pouquíssima roupa na frente das outras) ou então “olha a roupa da ciclana, que brega/ela podia esconder essa barriga/etc etc” ou mesmo julgando o estilo de vida das outras (ex.: “fulana vive terminando com esse namorado, é claro que não vai dar certo”). Inclusive, já ouvi comentários de uma das meninas elogiando pra mim o corpo de uma das meninas que foge bastante do padrão de beleza que é pregado por aí, e me peguei concordando que sim, o corpo dela era extremamente bonito.
      Acho que muito dessas cobranças e julgamentos vem de nós mesmas, mulheres, então fica a dica pra cada uma que ler esse comentário pensar mais em seus comentários/ações e espero que aos poucos a gente possa dar mais valor a belezas reais e ser mais desapegadas de padrões de beleza e comportamento pregados pela sociedade em geral.

      Amanda, achei sensacional essa história da “comunidade de pole”!!!! Acho que esse tipo de mudança vai acontecer assim, começando em pequenos grupos e se espalhando!

  8. Anne
    23 de agosto de 2013 - 20:29

    Tudo isso me lembra a época do antigo ginásio. Na pré-adolescência eu me anulava demais para “ser aceita”, tudo isso por causa dos outros. Ficava tentando ser o que queriam e não quem realmente era.
    Resultado é que fui muito infeliz e perdi várias oportunidades, com o tempo deixei de considerar tanto a opinião dos outros e viver de acordo com a minha. Essa mudança foi crucial para o meu próprio bem-estar. Virei outra pessoa, bem mais forte, feliz e até mais bonita. Aprendi a me aceitar do jeito que sou.
    O comportamento das pessoas está regredindo, é como se fossem estilo ‘Meninas Malvadas’. Nunca entenderei aqueles que gastam tanta energia, tempo e disposição para atacar, criticar, apontar, cobrar… Sou adepta do ‘promova o que te encanta ao invés de atacar o que te desagrada’

  9. Fernanda Fusco
    23 de agosto de 2013 - 20:41

    Adorei o post, Lia!
    Eu costumava ser a insegurança em pessoa e cada vez que eu ouvia determinados comentários ficava me questionando se deveria mudar minha personalidade ou não. Um que me deixava bastante balançada era o “você é tão infantil, Fernanda!”. Eu sempre apreciei a cultura infanto-juvenil (filmes, cartoons, livros) e minha personalidade é de ser assim bobona, de brincar e sorrir pra todo mundo, por exemplo. Mas isso me faz feliz! Eu me divirto com as minhas besteiras e não vou mudar só porque algumas pessoas se incomodam com isso!
    A ideia é bem essa: a de ser autêntica! Não quero ser uma personagem modelada pelos demais!

    • Lia
      24 de agosto de 2013 - 21:36

      Fernanda Fusco em 23 de agosto de 2013 às 20:41 disse:

      Adorei o post, Lia!
      Eu costumava ser a insegurança em pessoa e cada vez que eu ouvia determinados comentários ficava me questionando se deveria mudar minha personalidade ou não. Um que me deixava bastante balançada era o “você é tão infantil, Fernanda!”. Eu sempre apreciei a cultura infanto-juvenil (filmes, cartoons, livros) e minha personalidade é de ser assim bobona, de brincar e sorrir pra todo mundo, por exemplo. Mas isso me faz feliz! Eu me divirto com as minhas besteiras e não vou mudar só porque algumas pessoas se incomodam com isso!
      A ideia é bem essa: a de ser autêntica! Não quero ser uma personagem modelada pelos demais!

      Eu já ouvi umas coisas assim sobre infantilidade, mas acho q em vez de a pessoa mexer comigo, ela que ficou mexida. GEralmnte eu falo “que mal tem? é bonito, alegre, me deixa feliz”. Acredito que fica essa sementinha na cabeça da pessoa sabe, que ela não é mais madura ou adulta que eu por algo desse tipo.

  10. L.C.
    23 de agosto de 2013 - 20:53

    Adorei esse texto. Sabe, é difícil falarem sobre isso hoje em dia é tudo o popular e esquecem o verdadeiro. A nossa essência.
    Parabéns. *-* e vamos além.

    L.C A partir dos 23 ~segui no twitter ;)~
    http://apartirdos23.blogspot.com.br/

  11. Gabriela Andrade
    23 de agosto de 2013 - 21:20

    Lia e suas palavras sábias !
    Aii lendo esse post me vem na cabeça tantas coisas que me aconteceram nesses poucos anos de vida. Na escola eu era meio que distante dos outros, os meninos me humilhavam e me diziam coisas que me deixavam tão para baixo, e como sempre fui frágil e por isso acabava chorando, mas eu fui me fortalecendo . Minhas amigas eram muito diferentes de mim ,elas julgavam tudo, e só conversavam durante a aula, tinha medo de virar igual á elas, alem do mais eu nunca queria ser igual á elas queria ser igual á mim mesma! do jeitinho meu de ser!
    acabei criando minhas regras, no meu próprio mundo, achei soluções para fugir da tristeza e ser feliz!!
    Hoje acho que agradeço por isso,sou feliz do jeito que sou ,visto oque eu quiser, como oque eu quiser e nunca irei ser influenciada por ninguém.
    Acho que viver de mascaras,não dura muito tempo pois a pessoa vai sentir falta de se expressar, além do mais acho que essas pessoas mudam perante os outros é como se não tivessem confiança em si,querem esconder oque são com medo do que irão falar.

  12. Thaís
    23 de agosto de 2013 - 21:38

    Acho que, a partir do momento que deixamos de nos preocupar com o que os outros pensam, a vida fica mil vezes mais leve

  13. Geovana Cybele
    23 de agosto de 2013 - 22:10

    A vida vai ser sempre assim (infelizmente), mas devemos deixar de pensar em algumas para que vida se torne mesmo cansada e fácil…
    Beijos;

  14. Suzane
    24 de agosto de 2013 - 00:11

    Adorei ler esse texto, infelizmente acho que isso de se cobrar e ser quem não é, é uma coisa que acontece meio que automático, sei la estamos tão acostumados a ter que parecer estar sempre dentro do padrão, que a gente esquece que isso não precisa.
    O certo é sermos nós mesmos, um texto desse me acorda da tolice de querer parecer normal o tempo todo aos olhos de todo mundo.

    • Camila Santa Rosa
      24 de agosto de 2013 - 16:28

      sabe o que acontece? Desde pequena nós crescemos com essa visão, muitas vezes impostas por nossas mães, e quando chegamos na adolescencia, as cobranças só pioram… pq aí são nossas “amigas” que passam a reparar em tudo. Se engordamos, comemos muito, se temos o seio grande, as pernas grossas… Vai da gente virar a mesa e mostrar que não nos importamos com os outros. Mas claro, eu sei que é difícil, pq eu tb me pego querendo ser “normal” pra sociedade e demoro a perceber que eu sou normal sim, mesmo vestindo 40 ao invés de 36…

      Suzane em 24 de agosto de 2013 às 00:11 disse:

      Adorei ler esse texto, infelizmente acho que isso de se cobrar e ser quem não é, é uma coisa que acontece meio que automático, sei la estamos tão acostumados a ter que parecer estar sempre dentro do padrão, que a gente esquece que isso não precisa.
      O certo é sermos nós mesmos, um texto desse me acorda da tolice de querer parecer normal o tempo todo aos olhos de todo mundo.

    • Lia
      24 de agosto de 2013 - 21:42

      Suzane em 24 de agosto de 2013 às 00:11 disse:

      Adorei ler esse texto, infelizmente acho que isso de se cobrar e ser quem não é, é uma coisa que acontece meio que automático, sei la estamos tão acostumados a ter que parecer estar sempre dentro do padrão, que a gente esquece que isso não precisa.
      O certo é sermos nós mesmos, um texto desse me acorda da tolice de querer parecer normal o tempo todo aos olhos de todo mundo.

      Suzane e Camila: Achei bom levantar uma culpa na “mãe”, pois muitas de nós aqui seremos mães ou já são mães. É bom que se preste atenção nesse conceito durante a educação. Eu pessoalmente acho que se a gente parar pra pensar consegue descobrir a idade onde isso “meio q automaticamente” acontece. Eu me lembro de ter liberdade nos primeiros anos de escola e de perceber “maldades” começando um tempo depois. Claro que cada pessoa possui sua idade pra amadurecer a maldade diferente de outras, mas vale pretstar atencao!

  15. Jake
    24 de agosto de 2013 - 00:40

    Uma questão para pensar: sim, existem esses padrões que aprisionam milhares e milhares de pessoas – especialmente mulheres jovens – de uma forma desumana.

    Outra questão: existem pessoas que ganham dinheiro exatamente para perpetuar e fortalecer tais padrões.

    Do meu ponto de vista, as blogueiras se encaixam nessa descrição. Ganham roupas, dinheiro, fama e fãs justamente porque transmitem essa imagem que se enquadra nos padrões. Seria ótimo se vocÊ assumisse outra postura, e começasse a remar contra a maré, fazendo despertar outros valores nas jovens que acompanham o seu blog. Mas, claro, possivelmente será preciso abrir mão de alguns louros e aceitar certas críticas.

    gostaria MESMO de conhecer a sua opinião sobre as questões levantadas.

    grata

    • Lia
      24 de agosto de 2013 - 21:39

      Jake em 24 de agosto de 2013 às 00:40 disse:

      Uma questão para pensar: sim, existem esses padrões que aprisionam milhares e milhares de pessoas – especialmente mulheres jovens – de uma forma desumana.

      Outra questão: existem pessoas que ganham dinheiro exatamente para perpetuar e fortalecer tais padrões.

      Do meu ponto de vista, as blogueiras se encaixam nessa descrição. Ganham roupas, dinheiro, fama e fãs justamente porque transmitem essa imagem que se enquadra nos padrões. Seria ótimo se vocÊ assumisse outra postura, e começasse a remar contra a maré, fazendo despertar outros valores nas jovens que acompanham o seu blog. Mas, claro, possivelmente será preciso abrir mão de alguns louros e aceitar certas críticas.

      gostaria MESMO de conhecer a sua opinião sobre as questões levantadas.

      grata

      Jake, eu adoraria que você fosse mais específica. Eu vejo meu blog como um espaço que ganhou destaque organicamente onde uma pessoa real, de corpo real, de beleza real mostra sua vida real. Desculpa mas “ganha roupas dinheiro fama e fãs por transmitir uma imagem que se encaixa dos padroes”, não é do meu blog que vc está falando, com ctz.

      Até então toda informação que você lia eram marcas e preços impostos por revistas, padrões de beleza impostos por atrizes, tudo selecionado por gente com mtos interesses $$$ que vão além de dar dicas para pessoas reais.

      Hoje com os blogs você tem mil opções de realidade financeira, gente com diferentes formatos de corpo, pessoas falando sobre experiencias reais de moda beleza alimentacao viagem e etc. E o mais importante? A CURADORIA do que vc deseja ou nao ver, é feita por VC! Não é pelo diretor da novela, pela editora da revista. Você seleciona o que vai ler ou nao.

  16. Mariana Carvalho
    24 de agosto de 2013 - 10:28

    Lia, essa foi uma ótima reflexão! A busca pela felicidade é algo realmente individual, e ainda existem muitas pessoas que não encontraram a própria e precisam ~ tem a necessidade de~ interferir na busca das pessoas ao redor para tentarem preencher suas vidas vazias. Parece meio filosófico mas é real.
    Busque, encontre e continue buscando sempre sua felicidade, e a viva intensamente ao lado de quem te faz feliz, ao lado de quem Deus reservou com tanto carinho para você!!!
    Um super beijo!!!

  17. Gabriela Gomes
    24 de agosto de 2013 - 16:10

    Concordo plenamente! Adorei o texto, ficou ótimo.
    http://www.espacegirl.com

  18. Jaqueline
    24 de agosto de 2013 - 17:31

    O interessante é que essas regras parecem agradar mais os outros do que a nós mesmos…

  19. Celina Pereira
    24 de agosto de 2013 - 19:38

    Mais um texto inspirador que me surpreende bem no momento que eu sinto que eu estava precisando ouvir! A gente se auto-pune e se deixa demais importar com o olhar alheio, quando, no fim das contas, a vida é só nossa – e uma só!
    :D
    um beijo grande, Lia!

  20. Juliana
    24 de agosto de 2013 - 20:25

    Ai, amei esse post! É isso aí, a espontaneidade muitas vezes é deixada de lado em razão das muitas regras, dos manuais de conduta existentes por aí. Se fala muito da busca pela perfeição, mas o que é perfeição? Perfeito para quem, não é mesmo? E é importante o que você disse, que um dia, quando a gente se der conta, pode ser que nem se reconheça, já não seremos nós mesmas, e sim o desejo dos outros. Então, é bom manter a essência, “doe a quem doer”, rsrs. Beijos, Liazita. <3 Juliana <3.

  21. Cam
    24 de agosto de 2013 - 23:20

    Oi Lia, gostei muito do texto. Por coincidência, vi essa manhã um ensaio fotográfico de mulheres plus size e a opinião do fotógrafo ao dizer que toda mulher é bonita, e que ele não sabia quem foi o primeiro a dizer que gordo era feio e magro era bonito, e quem foi o primeiro a acreditar em tal afirmação. E ontem, li um poema (acho que era uma música..) falando sobre cabelo “ruim” também seguindo a linha de pensamento do fotógrafo e perguntando: quem foi que disse que cabelo enrolado é cabelo ruim? Quem se achou na condição de criar um padrão e dizer que o diferente, o armado, o enrolado era ruim?
    E é gostoso ler essas coisas porque vai-se percebendo que as pessoas estão expandindo a mente. Estão quebrando a concha criada pela ditadura dos padrões de beleza e vendo que há mil e uma possibilidades de ser feliz do jeito que se quiser. Quanto mais eu leio, mais liberdade eu agrego e espero, do fundo do meu coração, que outras pessoas também sintam que são livres para serem o que quiserem. E não só as mulheres, porque os homens também sentem essa opressão.
    E caramba, acho você super desencanada com esses padrões e é por isso que vivo por aqui. Você não fala sobre dietas ou academia nem nada dessas coisas que dão a entender que “é possível ser magro, basta ter força de vontade”. Não nos esqueçamos do seu recente desabafo justamente em relação a isso. Você fala sobre produtos de beleza e artigos que nos deixam mais bonitas não só pensando nas leitoras (porque sua vida não gira só ao redor do blog) mas porque VOCÊ gosta e usa e porque esse é o SEU espaço e você pode falar sobre o que quiser. Opiniões pré formadas sobre como você ganha dinheiro para moldar a cabeça das leitoras são uma loucura, porque lê quem quer, se deixa levar quem quer e fica quem quer.
    Ta aí, as opiniões pré formadas, passadas de boca a boca ou de geração a geração são a matéria prima para as tais conchas. Ainda bem que eu consegui quebrar a minha!
    Um abraço, Lia. Xoxo

  22. Lisiane
    25 de agosto de 2013 - 00:01

    Em algumas coisas tenho coragem e faço do meu jeito, mas é fato que na maioria das vezes a gente se incomoda com o que os outros pensam. Eu penso nisso antes de fazer um comentario, pra nao gerar polemica ou entrar numa discussao. Penso ao comprar algo, usar. É muito dificil se libertar do que foi arraigado em voce como pode e nao pode, feio e bonito, certo e errado.
    Achei bacana a ideia da campanha! Tomara que funcione pra bastante gente, tipo a Beleza Real da Dove por exemplo. Boa escolha de parceria, Lia! Te da margem pra conversar e ajudar! Beijo

  23. […] última sexta-feira, eu vi um post da Lia, do Just Lia, em que ela falava sobre uma nova ação que questionava uma coisa que eu tenho pensado […]

  24. Bárbara
    25 de agosto de 2013 - 13:05

    Adorei o post. Sempre fui muito insegura e me importava muito com que os outros falavam de mim, seja sobre trabalho, carreira, corpo, etc e isso me fazia sentir medíocre e sofrer muito porque nunca conseguia ser a pessoa perfeita que os outros tanto falam. Hoje isso ainda me incomoda, mas tenho deixado de tolerar opiniões sobre minha vida que só me dizem respeito. Minha meta é um dia simplesmente não me irritar com isso, apenas não me deixar atingir pelas pessoas que não vivem sua própria vida para palpitar na dos outros.

  25. […] tantas regras? e Sobre regras inventadas | De novo dois em um, mas sempre que ver posts falando sobre algo em comum, vou linkar todos. Aqui […]

  26. Ana
    27 de agosto de 2013 - 11:45

    Eh verdade Lia! Lendo voce escrevendo isso me faz refletir. As vezes, a gente faz comentarios ou sugestoes. Eu por exemplo, quando vejo uma decoracao ou combinacao de roupa. Eu falo “se fosse assim, talvez ficaria melhor”. Mas, nao significa que minha opiniao esteja certa. Talvez a pessoa que tinha a ideia original seja melhor do que a minha. Mas, eu tambem tenho que concordar quando se trata da nossa vida, principalmente a vida pessoal. Isso eh nosso e de ninguem mais. !

  27. Marianice0509
    27 de agosto de 2013 - 22:00

    Ana em 27 de agosto de 2013 às 11:45 disse:

    Eh verdade Lia! Lendo voce escrevendo isso me faz refletir. As vezes, a gente faz comentarios ou sugestoes. Eu por exemplo, quando vejo uma decoracao ou combinacao de roupa. Eu falo “se fosse assim, talvez ficaria melhor”. Mas, nao significa que minha opiniao esteja certa. Talvez a pessoa que tinha a ideia original seja melhor do que a minha. Mas, eu tambem tenho que concordar quando se trata da nossa vida, principalmente a vida pessoal. Isso eh nosso e de ninguem mais. !

    Oi Ana, mas é importante termos opinião, né? O que não vale é impor como verdade ou julgar as escolhas dos outros! Concorda? ; )

  28. KarenKac
    28 de agosto de 2013 - 21:55

    O tempo inteiro eu sou nova demais… Aí junta todo mundo em uma reunião e além de ser a única garota, essa garota tem apenas metade da idade do mais velho, ou menos! Mas fazer a diferença às vezes é essencial…!
    Muito bom o post, Lia! ;)

  29. Alice Marques
    29 de agosto de 2013 - 15:10

    As pessoas atualmente focam mais no que os outros vão pensar no que as faz realmente feliz.
    Eu casei e com menos de 1 ano me separei, estava a 7 anos com a pessoa. Nossa ouvi tanta crítica, tanto absurdo, mas nunca pensei que tivesse agido errado, acho que tem que ser assim, ouvir o que dizer e absorver apenas o que de fato é importante.

    Ser feliz com você mesmo é essencial!

  30. jake
    29 de agosto de 2013 - 16:36

    Lia: sim, eu estava me referindo ao seu blog. Por mais que você queira e tente genuinamente (ao que me parece) levar o blog da forma mais parecida com o seu “mundo real”, no fundo vc trata dos mesmos assuntos que as outras blogueiras, com um ou outro elemento diferente. Mas, no fundo, a sua originalidade é superficial e está longe de ser algo que fuja e/ou combata os padrões que sociedade impõe às mulehres. Maquiagem, roupa, como agradar os homens, corpo perfeito, são temas corriqueiros aqui, assim como nos outros blogs.

    Hoje vi que outras blogueiras de moda estão levantando questionamentos parecidos com o que vc fez nesse post, incentivadas por essa tal marca… juro que me doeu na alma!!!! quer padronização maior???? que pena, que pena… e pensar que tantas blogueiras (observa-se nos comentários) se identificaram, se abriram verdadeiramente para vc, e era apenas uma venda.

  31. Michelly
    05 de setembro de 2013 - 20:09

    Engraçado é que é uma publicidade de uma marca que tem um grupo de lojas de perfume que na hora de contratar funcionárias para trabalhar em suas lojas, geralmente tem um padrão de mulheres e destrata a mulher “normal” que entra na sua loja para comprar um batonzinho sequer. Não precisa publicar não Lia, é só um desabafo. Sou meio decepcionada com o grupo boticário e já vi algumas situações desse tipo em alguns estados do Brasil. São franquias, eu sei mas acho importante então a marca se atentar a isso e treinar seus funcionários e seus franqueados. Depois que vi a propaganda da marca hoje e vi que esse post era essa publicidade, entendi!
    Não precisa publicar minha postagem. Um beijão

  32. […] né, se a pessoa tá botando essas limitações na vida da outra, imagina o tanto que ela inventa de regra pra ela mesma? A maioria da população então pode aposentar as vontades de brincar de moda e […]

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