Além de gatinhos, a marca usou o web-celebrity-dog Boo(um Lulu da Pomerânia com tosagem diferente) como motivo de estampas e acessórios! A marca desfilou looks super usáveis, sem seguir tendência e com uma paleta de cores delícia, com muito preto, branco, cinza, amarelo e rosa.
Os creepers foram sapatos criados para serem usados por soldados da Segunda Guerra Mundial, lá pelos anos 1940. O estilo do calçado foi adaptado para os soldados que se localizavam no norte da África. Eles usavam botinhas de camurça com solado reto grosso de borracha por causa do clima e do meio ambiente; os sapatos possuíam uma maior firmeza na pisada e eram bastante resistentes. Deixando o exército, os ex-soldados continuavam a usar os mesmos sapatos, que foram conhecidos como “brothel creepers” (crepe, em inglês, também quer dizer “borracha”).
Em 1950, o calçado foi adotado pela tribo urbana Teddy Boys, aliados às calças justas, jaquetas drapeadas, roupas de veludo e cabelos elaborados. E assim os sapatos seguiram durante as décadas, marcando presença nas décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990, sempre aparecendo na cena underground – principalmente com os punks e góticos.
The Clash com os creepers nos pés!
Atualmente, os creepers apareceram em vários desfiles de grifes famosas. O calçado foi o escolhido de Karl Lagerfeld na coleção Resort 2013 da Chanel. E, vamos combinar que qualquer sapato na passarela da Chanel faz sucesso, né? Não podemos esquecer dos clogs! Os creepers apareceram em dourado, tons pastel e preto, mas sempre com o solado branco. Mas antes de Chanel, eles apareceram nas coleções de Outono/Inverno 2004 da Dior e na de Primavera/Verão 2011 da Prada (em uma versão com solado super colorido). Aqui no Brasil, eles apareceram no desfile da TritonOutono/Inverno 2012.
A versão de Lagerfeld para os creepers na coleção Chanel Resort 2013
É do tipo amar ou odiar. Não há meio termo para esse modelo! Há quem diga que ele é o sapato mais feio desde os crocs. E, bom, é uma resposta para aquelas pessoas que falavam que não apareceria nada mais bizarro que os sneakers de salto. É difícil combinar um look com os creepers sem ficar um tanto… diferente, mas não é impossível usá-lo em uma roupa mais feminina. Mas acho que os sapatos só vão bem se você gosta de ousar. Se não, fuja. É melhor evitar do que forçar um estilo que não tem nada a ver com você.
Sou contra creepers com meias, mas escolhi alguns looks que até deram certo. Na dúvida, melhor não usar. Na minha opinião, o calçado fica mais bonito em quem tem pernas mais grossas, equilibrando a silhueta (e sem parecer “sapato de palhaço”). Use e abuse dos shorts, que vão muito bem – principalmente os de couro e os jeans, mais despojados. Para dar a impressão de uma silhueta mais alongada, use uma legging, uma calça ou uma meia-calça da mesma cor dos creepers. E, para contrapor o estilo pesado, escolha vestidos acinturados e leves.
A Vogue UK foi conferir as vitrines da Harrod’s(Londres) que receberam os vestidos grifados inspirados nas Princesas Disney. QUE LINDO! A gente tinha vistos os croquis e o vídeo, dava pra ter uma noção de cada vestido. Mas ver o resultado final que combina não só o trabalho dos estilistas, mas a iluminação e o cenário, enfim todo o trabalho de vitrinismo, é sensacional!
O vestido da “Pequena Sereia” da Marchesa por exemplo, que eu tinha achado sem graça, ficou a coisa mais suspirante com essa luz azul e essa pose de diva-marinha (kkk) da manequim. E a brincadeira da Jasmine deitada no tapete sobre Agrabah?! Aff! Perfeito! Passar por lá deve ser de arrepiar.
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