Precisava vir publicar meu post final sobre Istambul pra poder partir para a próxima viagem! ♥ (ele tem algumas fotos randômicas)
A viagem foi bem rápida então não deu pra sentir tão bem o clima (no melhor estilo 60 impressões de uma brasileira no Japão). A gente andou um pouco a pé no bairro Sultanahmet, onde ficam a maioria dos pontos turísticos e essa foi uma das horas mais legais, pois dá pra prestar atenção nas casas, comércios e pessoas.
E claro, se tratando desse lugar, prestar atenção também nos gatos e cachorros! Eles estão espalhados por todas ruas de Istambul e é meio difícil usar a definição “abandonados”, pois a maioria tem uma aparência ótima, há potinhos com água e ração espalhados pelo chão e as pessoas interagem. Vi em um lugar que a religião muçulmana não permite ter animais de estimação dentro de casa e por isso haveriam tantos animais nas ruas de Istambul, sendo cuidados (porque ao mesmo tempo, Maomé amava gatos). Mas não sei se é isso mesmo! Algum muçulmano aí me lendo que poderia explicar?!
Nosso grupo: Alexandre, Camila e Luisa – e a última vez que meu mocassim foi visto :'(
Fazia tempo que eu não usava estampa de oncinha, que eu tanto adoro! Usei esse look no final de semana pra ir almoçar e passear com o maridão e pra quebrar um pouco da peruíce, joguei meu cardigã preto por cima.
A botinha de cadarço é o novo xodó, no ano passado eu usei demais uma preta de fivelas, também da Corello. Essa tem o mesmo solado tratorado ultra confortável, dá pra ficar horas de pé meessmo, ir bater perna no shopping, andar bastante na rua… e vocês sabem que eu não sou a pessoa do salto, né?! Se estou falando, é porque é verdade! :)
O bom de usar botinha de cano curto com salto é que dá impressão que a perna é mais esguia!
Peças usadas no look
• Macaquinho de oncinha Renner
• Botinha marrom de cadarço Corello
• Bolsa preta transversal Corello(similar aqui)
• Cardigã fininho preto Zara
• Cinto tressê fino Corello
• Relógio preto Séculus por Dafiti
• Gargantilha ponto de luz Morana
Senta que lá vem história! :) Muitas vezes, usamos algumas coisas apenas pelo seu senso estético – ignorando, muitas vezes, o significado incrível que há por trás da origem do objeto. É o que acontece com o filtro dos sonhos, que aparece no post de decoração de hoje. O filtro dos sonhos, também conhecido por caçador de sonhos ou apanhador de sonhos, é um amuleto que foi criado pela tribo norte-americana Ojibwe – localizados quase na divisa entre os Estados Unidos e o Canadá.
No seu livro, a etnógrafa americana Francis Densmore explica que o filtro dos sonhos era pendurado principalmente em cima dos berços das crianças (ó que fofo!), para capturar os sonhos ruins e mantê-los longe das mentes protegidas. Assim, os sonhos bons poderiam passar livremente pelo buraco que fica no centro do filtro e entrarem nos sonhos das crianças. Não só as crianças, mas os adultos também tinham apanhadores pendurados em cima de suas camas. O ideal é deixá-lo perto de uma janela, pois assim, quando o sol bater, vai purificar o filtro.
Com o casamento entre pessoas de tribos diferentes, a ideia do filtro dos sonhos foi se espalhando por diversos povos, por isso há muita confusão sobre a origem verdadeira dele. Lá pelas décadas de 1960-1970, o conceito foi ainda mais expandido, como uma forma de conservar a tradição da espiritualidade. E foi nesse período que surgiram as mais diversas interpretações e variações do objeto.
O filtro dos sonhos original, feito pelo povo Ojibwe, é composto de um aro feito com vara de salgueiro-chorão, fios que vão formando uma espécie de teia de aranha e penas de aves. Para a tribo, pena de coruja significava sabedoria (usada principalmente pelas mulheres) e a pena de água significava coragem (usada principalmente pelos homens). O aro do filtro representa como o sol e a lua viajam através do céu. Outros itens também eram pendurados e tinham diferentes significados.
Enquanto alguns indivíduos e grupos nativos americanos sentem que a comercialização de apanhadores de sonho é um desvio infeliz de tradições espirituais (muitos itens dos filtros foram substituídos por outros mais baratos e de fácil acesso no comércio), outros estão ativamente envolvidos em sua fabricação e venda. Se você quiser comprar um apanhador dos sonhos verdadeiro, feito por nativos americanos, é só vir no DreamCatcher (eles entregam em todo o mundo!). Se não, bom, pelo menos você já sabe de toda a história. ;)
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